Os impactos da pandemia do coronavírus no mercado de trabalho

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A pandemia de Covid-19 impactou o funcionamento do mundo em vários aspectos. Além de transformar rotinas, no campo pessoal e profissional, acelerou tendências, especialmente no mercado de trabalho.

A necessidade de isolamento e distanciamento social afastou fisicamente os colaboradores das empresas. O trabalho home office que, no Brasil, era embrionário, foi adotado por muitas companhias como forma de manter as portas abertas.

Além da maior segurança para a saúde em tempos de pandemia, o trabalho remoto revelou outros benefícios. Com a maior flexibilização, as pessoas passaram menos tempo no trânsito, indo e vindo do escritório, o que contribuiu com sua qualidade de vida. Já para as empresas, o home office trouxe redução das despesas com estrutura.

Vale pontuar, todavia, alerta da CNN Brasil no que se refere ao home office. “Como a cultura do trabalho à distância deve prevalecer em vários setores, a competição entre profissionais com maior escolaridade também pode aumentar”, frisou a reportagem de maio de 2021.

“É cada vez mais comum ver empresas abrirem processos seletivos para funcionários que não moram necessariamente próximo ao escritório. Desta forma, o mercado se amplia até mesmo para moradores de fora do País”, acrescentou a CNN. Ou seja, com isso, aumenta a oferta de vagas, mas também cresce o número de candidatos disponíveis para ocupá-las.

Outra tendência é a inclusão tecnológica e a digitalização no mercado de trabalho. Não é de hoje que alguns assuntos podem ser resolvidos por meio de uma tela de computador, celular ou tablet conectados à internet. No entanto, por falta de confiança ou hábito, o padrão era deslocar toda uma equipe para uma sala fechada. A pandemia demonstrou que reuniões online podem ter a mesma eficiência que um encontro presencial.

O andamento do comércio também ilustra bem as mudanças. As vendas online registraram salto recorde em 2020, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), feito em parceria com a Neotrust. O crescimento do e-commerce no ano passado foi de 68% na comparação com 2019 — dobrando a participação do comércio eletrônico no faturamento total do varejo.

As estimativas da ABComm são de que cerca de 20,2 milhões de consumidores tenham comprado pela internet, pela primeira vez, em 2020 — e em torno de 150 mil lojas passaram a vender também por meio das plataformas digitais.

Vale salientar que esses são apenas alguns dos impactos e tendências de mercado acelerados pela pandemia do coronavírus. Há uma série de outras novas práticas ganhando força nesse período — além das que ainda estão por vir!

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